Respostas
que nunca vou ter. Perguntas que eu nunca vou fazer.
Sabe quando você
acha que sabe tudo sobre uma pessoa e com o passar do tempo você
percebe que nada sabe? e que tudo que você disse ou achou não passou
de imaginação da tua cabeça, ou não. Não sei se é pior ficar
sem saber ou ficar sabendo. Sempre tive a necessidade de querer saber
a fundo tudo que acontece e tudo que se passa pelas mentes alheias,
mas sempre soube das conseqüências que se ganha quando isso
acontece.
É insuportável ficar no talvez.
Acredito
que pior ainda é ver que você não pertence a tal mundo porque
decidiu seguir outro rumo. Tal mundo que você lutou tanto para
entrar e participar.
Será que uma pessoa consegue ficar por anos
presa a uma historia só porque ela ficou mal resolvida que não passou do talvez? São tantas perguntas, não que essas pergunta possa mudar
alguma coisa.
Pelo
bem e contra a loucura decido que vou eu mesma responder as perguntas
e para todas elas eu dou o “Não importa mais”. Acreditarei que
sou ótima com historias e deveria ser escritora, que nada sei e
nunca saberei, que a mundo alheio não pertenço e nunca pertenci. O
único mundo que eu pertenço é o meu, aquele mundo que não
terminei de construir. Se as coisas mudaram pela minha decisão, foi
porque eu sabia que se não acontecesse eu iria permanecer ali,
paralisada, me alimentando da minha mente. E todas as próximas
decisões que eu tomar vai ser para ficar longe dessa imaginação
que tanto tenho. Deixo as historias para os livros, para o meu blog,
para as pessoas que lêem.
A todos aqueles que estão saindo da minha
vida aos poucos, digo obrigada por tudo, vivi lindos momentos com
todos e morrerei de saudade. Pena tenho daqueles que acreditam que o
mundo não é solitário. O que eu aprendi até agora é que nem
sempre seus amigos são as melhores escolhas, nem sempre são as
únicas soluções. Nem sempre.